terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O último poema

de Manuel Bandeira

Assim eu quereria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.



Post inaugural

2 comentários:

Anônimo disse...

Agora tem que aprender configurar, mas nada de muito dificil

e como eu disse hoje um blog amanhã o sucesso

beijos flá

Fabricio Crepaldi disse...

Valeu,Paulo Henrique Amorim!!!